A disponibilidade equitativa e a qualidade das infraestruturas, dos serviços e dos espaços públicos condicionam nossa relação diária com o ambiente e os equipamentos urbanos. Os riscos da exposição às diferentes formas de violência, as capacidades para o exercício dos nossos direitos, a amplitude de opções e de estímulos para diferentes comportamentos e estilos de vida, nos situam no ambiente social das cidades. Nossa renda e oportunidades de educação, de formação e exercício da cidadania nos posicionam nas relações com as estruturas de poder e de inclusão social. Essas e outras dimensões e condições de vida nas cidades convergem e interagem dinamicamente e se conformam como determinantes sociais da saúde.
As condições de vida nas cidades influem decisivamente em muitos aspectos da saúde individual e coletiva. Os entornos físico, social e de governança que envolvem a vida dos indivíduos, das suas famílias, das comunidades e da população em geral podem facilitar ou prejudicar as condições e opções que contribuem para uma vida saudável. A região da América Latina e Caribe é a mais urbanizada do mundo com uma população de 400 milhões vivendo em cidades. É também a região mais desigual do planeta, com cerca de 200 milhões de pessoas vivendo em situação de pobreza, uma grande parte delas em condições de vida precárias. A urbanização constitui também um desafio para a saúde pública.
Fonte de Informção - BIREME
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