sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Enceradeira gruda em aparelho de ressonância e impede exames no DF



Veja  o video da reportagem na Globo!

O Hospital de Base é o maior da rede pública da capital do país: atende a 600 mil pacientes por ano. Referência em traumatologia, o hospital perdeu um aliado nos últimos dias: um aparelho ressonância magnética avaliado em pelo menos US$ 1 milhão. O motivo da desativação do equipamento é uma enceradeira está grudada nele.

Um funcionário da limpeza, desavisado, entrou com a enceradeira na sala de exame. O potente campo magnético do aparelho sugou a enceradeira para dentro do tubo por onde os pacientes passam na hora do exame. Por causa do campo magnético, um aparelho de ressonância precisa de isolamento especial e ninguém pode usar objetos metálicos ao ser examinado.

Sem mostrar o rosto, um funcionário do hospital contou que o acidente aconteceu há 15 dias. “Vai ser mais difícil lidar com os acidentados. É um hospital de trauma, e além de ter necessidade por causa de câncer que existem. Tem muita gente às vezes esperando o diagnóstico e sem ter este exame, que é mais específico, fica difícil”.

Em média, 50 pacientes por dia precisam do aparelho. Em duas semanas, 750 exames deixaram de ser feitos. A ressonância magnética é fundamental para detectar lesões no cérebro, na coluna e nas articulações. 

Numa clínica particular, o exame custa entre R$ 800 e R$ 2 mil. A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou que não há previsão de o aparelho voltar a funcionar porque as peças são importadas. Técnicos da empresa que fabrica o equipamento irão para Brasília tentar retirar a enceradeira.

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