Um estudo realizado em roedores pode representar o avanço para a cura da epilepsia. Os beneficiados são as pessoas que possuem a doença e são resistentes aos medicamentos ou não podem ser operadas. Nas duas formas de terapias genéticas, desenvolvidas pela University College London of Neurology (Instituto de Neurologia da Universidade de Londres), o processo ajuda a tornar as células nervosas eletricamente negativas, pois as cargas elétricas positivas estão relacionadas à ocorrência dos ataques epiléticos.
Atualmente, em média 70% dos pacientes respondem satisfatoriamente aos tratamentos, segundo o neurologista e presidente da Liga Brasileira de Epilepsia, Luciano de Paola. O grupo que corresponde aos 30% pode ser tratado com medicamentos em doses mais altas ou por uma combinação de remédios. No Brasil, cerca de dois a três milhões de pessoas são afetadas pela doença.
Queda, perda de consciência, convulsões e movimentos involuntários são alguns dos sintomas da epilepsia. Como alguns pacientes ainda não respondem aos tratamentos, várias pesquisas continuam a ser desenvolvidas com o objetivo de descobrir novas soluções. Para alguns casos, há tratamentos com implantes para estimular determinadas áreas do cérebro, estudos de terapia genética e com células-tronco.
Fonte: Veja Online
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