Um novo estudo, publicado no The Journal of Clinical Oncology, revelou que exames anuais combinados de ressonância magnética, mamografias e exames de mama, em mulheres com alto risco de câncer, podem detectar a doença em estágio inicial e, consequentemente, salvar vidas.
A pesquisa foi feita com 2.157 mulheres na Holanda e descobriu que 93% das pacientes continuavam vivas após seis anos de acompanhamento. Esta margem supera os 74% obtidos em estudos anteriores.
A ressonância magnética não detecta todos os tipos de câncer, por isso mulheres com alto risco de desenvolver a doença devem também fazer a tradicional mamografia. Especialistas afirmam que quanto mais cedo o problema é descoberto, maiores são as chances de cura.
O estudo traz uma esperança para a qualidade de vida de mulheres com alto risco de desenvolver câncer de mama, já que muitas pacientes eram submetidas à mastectomia profilática (remoção do seio) como medida de prevenção.
Em casos excepcionais, como o de mulheres portadoras de mutações genéticas do tipo BRCA, os pesquisadores recomendam a realização de ressonância magnética duas vezes por ano.
Fonte Portal da Radiologia
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