Os profissionais de radiologia despejam uma quantidade significativa de energia em todos os aspectos da sua carreira, mas poucos investem em tempo necessário para compensar o estresse e a exaustão resultantes da especialidade. Programas de treinamento baseados em terapia, melhores ambientes de trabalho e novas tecnologias são algumas das formas dos radiologistas combaterem esse esgotamento.
Reembolso em declínio, aumento do volume de exames, crescente isolamento e ameaça de negligência são fatores que contribuem para o estresse de radiologistas. E, de acordo com especialistas reconhecidos, é quando existe uma maior necessidade de desenvolver estratégias para eliminar esses problemas e evitar a exaustão.
Em Minnesota, nos Estados Unidos, dois pesquisadores desenvolveram um trabalho com foco nos efeitos negativos do estresse, observado dentro de seu departamento. A apresentação foi criada pelo Dr. Amit Sood, presidente da Mayo Mind Body Initiative e professor de medicina associado à Mayo Clinic, em Rochester. A pesquisa foi apresentada pelo coautor e consultor do departamento de radiologia da Mayo Clinic, Dr. Brian Gorman, na Assembleia Científica e Encontro Anual (RSNA 2012), promovida pela Sociedade de Radiologia da América do Norte.
O objetivo dos doutores Sood e Gorman é ajudar os radiologistas a entenderem que seus problemas não são únicos. Para o Dr. Sood, as circunstâncias combinadas com a maneira como nossa mente funciona, atrai o estresse inevitável na era em que vivemos. Ele trabalha para treinar os pensamentos que, muitas vezes, vão diretamente para o lado negativo, e desenvolver percepções e respostas que são positivas e eficazes. Por exemplo, as pessoas, ao acordarem, pensam sobre as tarefas que têm pela frente. Em vez disso, o Dr. Sood sugere que se deva começar cada dia com um pensamento de gratidão e um exercício que ele chama de ‘treinamento de atenção’.
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