Um estudo realizado pela faculdade de medicina da Unesp, que começou em 2011, revelou que as pacientes brasileiras, que não detectaram o câncer de mama em fase inicial, têm menor tempo de vida em relação às norte-americanas. Foram levantados dados de diagnósticos avaliados, entre 1998 e 2001, com o objetivo de observar as taxas de sobrevida dez anos depois do início do tratamento do câncer.
A partir da pesquisa, pode-se observar que a constatação da doença em níveis avançados foi de 45,8% em pacientes brasileiras, enquanto nas norte-americanas, foi de 8,4%. Nesses casos, a taxa de sobrevida após dez anos diminui para 17%. Para o médico mastologista do Hospital do Câncer de Barretos e autor do estudo, René Aloísio da Costa Vieira, no Brasil, demora-se para chegar ao médico e o tamanho do tumor é maior.
No país, o levantamento apontou que o número de mulheres com câncer de mama em estágio precoce era de aproximadamente 10% dos casos. Esse número sobe para 50,1% nas pacientes dos Estados Unidos, nas quais os tumores apresentavam menos de 2cm e ainda não eram palpáveis. A descoberta nesse estágio permite 90% de cura com o auxílio de tratamentos.
Fonte: Instituto Oncoguia
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