sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Estudo aponta maior expectativa de vida em pacientes com câncer de mama nos EUA



Um estudo realizado pela faculdade de medicina da Unesp, que começou em 2011, revelou que as pacientes brasileiras, que não detectaram o câncer de mama em fase inicial, têm menor tempo de vida em relação às norte-americanas. Foram levantados dados de diagnósticos avaliados, entre 1998 e 2001, com o objetivo de observar as taxas de sobrevida dez anos depois do início do tratamento do câncer.


A partir da pesquisa, pode-se observar que a constatação da doença em níveis avançados foi de 45,8% em pacientes brasileiras, enquanto nas norte-americanas, foi de 8,4%. Nesses casos, a taxa de sobrevida após dez anos diminui para 17%. Para o médico mastologista do Hospital do Câncer de Barretos e autor do estudo, René Aloísio da Costa Vieira, no Brasil, demora-se para chegar ao médico e o tamanho do tumor é maior.

No país, o levantamento apontou que o número de mulheres com câncer de mama em estágio precoce era de aproximadamente 10% dos casos. Esse número sobe para 50,1% nas pacientes dos Estados Unidos, nas quais os tumores apresentavam menos de 2cm e ainda não eram palpáveis. A descoberta nesse estágio permite 90% de cura com o auxílio de tratamentos.

Fonte: Instituto Oncoguia

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